Por que controlar o Ativo Imobilizado? As principais dúvidas respondidas A AXS Consultoria Empresarial é referência nacional em gestão patrimonial (Asset Management), com sólida experiência em inventário físico (Physical Inventory), avaliação de ativos (Asset Valuation) e implantação de softwares de controle patrimonial (Asset Management Software). Mesmo assim, muitos gestores ainda se perguntam: “Se nunca controlei meu ativo imobilizado, por que começar agora?” “O que ganho com isso?” Este artigo responde essas e outras dúvidas, com embasamento técnico e prático, focando em normas como o CPC-27 (Ativo Imobilizado), CPC-01 (Redução ao Valor Recuperável), além das exigências da ABNT NBR 14653, e diretrizes do IBAPE. Tudo isso com o objetivo de proteger o patrimônio, atender auditorias externas e aumentar o valor estratégico da sua empresa. 1. “Nunca tive o ativo imobilizado controlado, por que preciso disso agora?” O ativo imobilizado (Fixed Assets) representa uma parcela relevante do patrimônio empresarial. Ignorar seu controle pode trazer riscos como perdas financeiras, inconsistências contábeis e ressalvas em auditoria. A gestão adequada permite: Asset Traceability: localização física e financeira de cada bem; Loss Prevention: prevenção de extravios e desvios; Depreciation Control: apuração correta da depreciação conforme a legislação. Além disso, o controle é exigido para atender o CPC-27, que determina critérios de reconhecimento, mensuração, vida útil, valor residual e baixa de ativos — equivalente ao IAS 16 (International Accounting Standard) no padrão IFRS. 2. “Por que preciso alocar os bens por centro de custo?” A alocação por centro de custo (Cost Center Allocation) é fundamental para: Gerenciamento por setor (Departmental Management); Apuração setorial da depreciação (Departmental Depreciation); Análise de performance patrimonial por unidade operacional (Unit-Based Asset Analysis); Responsabilidade sobre os ativos. Essa prática reforça o controle interno (Internal Control) e é valorizada nas auditorias e pelo setor de compliance. 3. “Para que serve o relatório do ativo imobilizado?” O Relatório de Ativo Imobilizado (Fixed Asset Report) é o documento-base para: Auditorias contábeis e fiscais (Financial and Tax Audits); Gestão da depreciação (Depreciation Ledger); Testes de recuperabilidade (Impairment Testing); Inventário físico contínuo (Ongoing Asset Inventory). Esse relatório, quando em conformidade com os padrões da ABNT NBR 14653 e diretrizes do IBAPE, assegura confiabilidade técnica e validação perante instituições financeiras e auditorias independentes (Independent Audits). 4. “E se o relatório estiver diferente da contabilidade?” Nessas situações, realiza-se a Conciliação Físico-Contábil (Physical-to-Accounting Reconciliation), que identifica: Sobras físicas: bens existentes sem registro contábil; Sobras contábeis: bens registrados que não existem fisicamente; Divergências de localização, número patrimonial ou valor residual. Com isso, a empresa poderá corrigir o balanço por meio de adjusting journal entries (AJEs), com respaldo técnico, atendendo aos critérios do CPC-27 e às recomendações da auditoria. 5. “O que é teste de recuperabilidade (impairment test)?” O teste de recuperabilidade (Impairment Test), normatizado pelo CPC-01, é aplicado quando há indícios de que um ativo possa estar registrado por um valor superior ao seu valor recuperável (Recoverable Amount). Isso é comum em ativos com: Obsolescência tecnológica; Paradas prolongadas; Subutilização; Mudanças de mercado. Caso o valor contábil seja superior ao valor recuperável, deve-se registrar uma Perda por Impairment (Impairment Loss) — algo que tem impacto direto no resultado e precisa estar documentado para compliance financeiro (Financial Compliance) e evitar penalidades fiscais. 6. “Ter esse controle muda algo para minha empresa?” Sim, muda completamente. Empresas com gestão patrimonial estruturada: Reduzem riscos operacionais e financeiros; Melhoram a transparência e governança corporativa (Corporate Governance); Atendem com excelência às auditorias (Audit Readiness); Aumentam o valor da empresa em processos de M&A; Facilitam o planejamento tributário e o seguro de bens. 7. “Posso controlar tudo isso em planilhas?” Planilhas, mesmo bem elaboradas, são frágeis, inseguras e ineficientes para esse tipo de controle. O ideal é utilizar um sistema de gestão patrimonial (Fixed Asset Management Software) que permita: Controle de depreciação automática; Geração de relatórios dinâmicos e customizados; Controle por etiquetas RFID, QR Code ou código de barras; Integração com o ERP da empresa; Atualizações em tempo real e rastreabilidade completa (Asset Tracking). 8. “Tudo isso agrega valor à minha empresa?” Sim, e de forma direta. A ausência de controle do ativo imobilizado: Aumenta o risco de fraudes; Prejudica o resultado da auditoria; Gera incertezas no valuation da empresa;
Data: 15/08/2025