O Segmento da Construção Civil e as Perdas de Ativo Imobilizado com as Movimentações entre Obras
O setor da construção civil é um dos mais dinâmicos da economia. Cada novo projeto exige mobilização de recursos, equipes multidisciplinares, materiais, equipamentos e toda uma base administrativa. Contudo, em meio a essa complexidade, existe um problema silencioso, mas que impacta diretamente a lucratividade das empresas: a perda de ativos imobilizados (fixed assets) durante as movimentações entre obras.
Esse fenômeno é mais comum do que se imagina. Máquinas, ferramentas, equipamentos de informática e até itens de escritório são enviados aos canteiros, mas nem sempre retornam à base central. E quando retornam, muitas vezes o controle é falho, as informações não estão atualizadas e a reconciliação contábil se torna quase impossível.
A consequência é clara: dinheiro escorrendo pelo ralo da construtora. Se essa situação soa familiar à sua empresa, é hora de repensar processos e investir em asset management profissional, aliado a tecnologia de ponta.
O orçamento prevê, mas a realidade surpreende
Nos orçamentos de obras, existe sempre a previsão de envio de ativos operacionais e administrativos. É natural que se considere o deslocamento de equipamentos de produção e até de ativos administrativos — computadores, impressoras, mobiliário — para que o projeto funcione.
O plano é que, ao final, todos esses bens retornem à base central da empresa. Mas na prática, a realidade é bem diferente.
- Uma base inicial de ativos é enviada para que a obra tenha condições de operar.
- No decorrer do projeto, outros ativos são mobilizados: alguns chegam para suprir necessidades emergenciais, outros são transferidos de obras anteriores, e alguns são retirados sem registro adequado.
- E como administrar isso? Muitas empresas recorrem a protocolos informais, planilhas em Excel, versões 1.0, 2.0, 3.0… até que tudo se confunda e o processo seja abandonado.
O resultado é a perda do controle. E perder o controle dos ativos é perder lucro.
O impacto das perdas no ativo imobilizado
Cada ativo que se perde em uma obra representa capital da empresa evaporando. São investimentos que deveriam gerar retorno, mas acabam se transformando em custo invisível.
Esse cenário não só prejudica a saúde financeira da empresa, como também gera riscos adicionais:
- Risco contábil: balanços imprecisos, inconsistências e ressalvas em auditorias.
- Risco de compliance: não conformidade com normas como CPC27 (Property, Plant and Equipment), CPC01 (Impairment of Assets) e ABNT/IBAPE.
- Risco operacional: aquisição desnecessária de novos ativos porque os existentes não foram localizados.
- Risco estratégico: decisões tomadas com base em informações distorcidas, comprometendo a competitividade.
Em resumo, trata-se de perda de dinheiro e de governança corporativa.
O primeiro passo: um inventário geral
Para combater essa realidade, o primeiro passo é realizar um inventário geral (inventory control) dos ativos.
Esse levantamento deve catalogar cada bem, identificando:
- Localização;
- Responsável;
- Estado de conservação;
- Valor contábil e de mercado;
- Identificação com placas ou etiquetas (em aço inox, alumínio, RFID, QR Code ou código de barras).
Esse processo cria uma base sólida de informações, permitindo saber exatamente o que a empresa possui, onde está e em quais condições se encontra.
A conciliação físico x contábil
Após o inventário, é fundamental realizar a conciliação físico x contábil (asset reconciliation).
Essa etapa busca alinhar os ativos identificados em campo com aqueles registrados nos livros contábeis. Aqui são revelados os “bens fantasmas” (registrados mas inexistentes fisicamente) e as sobras físicas (ativos que existem, mas não estão contabilizados).
Essa reconciliação é o que garante transparência e reduz riscos em auditorias externas.
Organização em plataforma de gestão de ativos
Toda a massa de informações obtida no inventário e na conciliação precisa ser consolidada em um asset management software.
Gerenciar ativos por planilhas ou sistemas paralelos é uma prática ultrapassada, que leva à perda de dados e erros. O ideal é contar com uma plataforma em nuvem, com funcionalidades específicas para construtoras:
- Asset register: cadastro completo dos ativos, com detalhes financeiros, técnicos e operacionais.
- Asset tracking: rastreabilidade de transferências entre obras.
- Depreciation calculation: cálculo automático da depreciação, em conformidade com CPC27.
- Auditability: geração de relatórios aceitos pelas principais auditorias (inclusive Big Four).
- Dashboards: visão em tempo real da situação patrimonial, permitindo decisões estratégicas.
Procedimentos e responsabilidades
Além da tecnologia, é necessário definir procedimentos claros e envolver os responsáveis de cada obra.
- Um gestor de patrimônio deve liderar o processo, garantindo que o sistema seja atualizado constantemente.
- Os responsáveis locais (engenheiros, encarregados, gestores administrativos) precisam se comprometer a registrar movimentações de ativos.
- Devem ser criados protocolos padronizados para aquisições, transferências e baixas de bens.
Esse alinhamento cultural é essencial para o sucesso do projeto.
Como a AXS pode ajudar sua empresa
A AXS Consultoria Empresarial, com mais de 13 anos de experiência em gestão patrimonial, oferece soluções completas para construtoras que desejam acabar com as perdas de ativos imobilizados.
Nosso time atua em todas as etapas:
- Inventário geral (general asset inventory);
- Confecção de placas de identificação;
- Conciliação físico x contábil;
- Definição de procedimentos internos;
- Avaliação de ativos (asset valuation), com determinação de vida útil, valor justo de mercado e testes de impairment;
- Emissão de laudos técnicos, assinados por engenheiros e contadores.
E, como complemento, desenvolvemos o Software AXS, uma plataforma em nuvem cheia de recursos para a administração eficiente dos ativos.
O Software AXS: tecnologia a serviço do patrimônio
Nosso software de gestão patrimonial foi desenvolvido para ser o razão auxiliar dos gestores, funcionando como um verdadeiro painel de controle do ativo imobilizado.
Com ele, sua construtora terá:
- Cadastro completo e organizado de ativos;
- Controle de movimentações entre obras, com rastreabilidade;
- Cálculo automático de depreciação;
- Inserção de fotos e documentos anexos;
- Relatórios customizáveis e dashboards intuitivos;
- Acesso multiusuário e multiunidade;
- Hospedagem em nuvem na Amazon AWS, com alta segurança e disponibilidade.
Mais do que um sistema, o Software AXS é uma ferramenta de governança corporativa, que fortalece a credibilidade da empresa perante investidores, parceiros e auditorias.
O custo da perda x o investimento no controle
É comum que gestores questionem os custos de um processo tão estruturado. Mas a realidade é que o investimento em gestão patrimonial custa menos de 5% do que se perde no orçamento das obras devido à falta de controle.
Ou seja, cada ativo recuperado, cada perda evitada, representa lucro preservado. É a diferença entre operar no escuro e conduzir o negócio com clareza e segurança.
Conclusão: transformar perdas em oportunidades
O segmento da construção civil não pode mais conviver com a perda de ativos imobilizados como se fosse algo normal. Cada máquina, cada equipamento, cada ativo administrativo representa capital investido que deve ser preservado.
A solução está em três pilares:
- Inventário geral e conciliação físico x contábil;
- Definição de procedimentos e responsabilidades;
- Implantação de um software robusto de gestão patrimonial.
A AXS Consultoria Empresarial está pronta para apoiar sua empresa em todas essas etapas, oferecendo tanto know-how técnico quanto tecnologia de ponta.
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Data: 07/09/2025