Os danos no Caixa e Resultado das empresas em razão da ultima crise que nossa economia atravessou, foi fortissimo, com isso, muitas empresas ficaram e ficarão pelo caminho.
Parte relevante das empresas sentiram o impacto no caixa e no resultado e com certeza por falta de flexibilidade e experiência, não souberam definir um plano de ação (estratégias) para superar o difícil momento, outras, já “caminhavam” em situações complicadas e faltava como se diz “uma pá de cal”.
Vamos falar de empresas que estão ativas e precisam superar os efeitos deixados, primeiramente no caixa da empresa, entretanto, não podemos deixar de lado os efeitos nos Resultados.
Com certeza para se “manter de pé” para vaias empresas o caminho foi recorrer aos bancos e obter Capital de Giro, entre outras linhas de crédito, só que com a queda nas vendas ou mesmo diminuição das margens (em função do mercado), o caixa continua “asfixiado”, ou seja, completamente comprometido; para pagar os bancos tem que deixar outros compromissos para trás, e depois pagar os juros, despesas de cartório entre outros custos que por fim acabam comprometendo ainda mais o resultado da empresa (alto custo financeiro).
Pagar as dividas com os bancos é fundamental para qualquer empresário que tem por principio, cumprir os compromissos assumidos, mas é importante ter em mente que, para que possa honrar os compromissos assumidos a empresa necessita estar saudável, e com certeza, “carregando” um peso maior do que tem capacidade, vai chegar o momento que a a corda arrebenta e a empresa “quebra”.
As dívidas bancárias independente de serem um grande volume, podem sim ser renegociadas, desde que o processo de negociação ocorra na esfera administrativa e de forma profissional seja apresentado aos bancos o compromisso da empresa de estar pagando suas dividas, entretanto, ajustando as parcelas a sua capacidade de pagamento; é muito comum em nosso segmento conversarmos com empresários que tentaram realizar essa negociação de alongamento e acabarem por aceitar a proposta definida pelos bancos e depois de alguns meses, voltaram novamente aos bancos, pois continuam sem condições de cumprir o acordo realizado, isso porque não foi feito baseado na capacidade de pagamento da empresa e sim na condição imposta pelo banco, para mostrar que tentou ajudar a empresa.
A efetivação de uma negociação benéfica para todos (bancos e empresa) requer planejamento, estudo da real situação da empresa e suas expectativas de resultados futuro (no curto e médio prazo), com isso é possível “traçar” um plano e apresentar aos credores, com certeza eles não irão concordar, porém, isso faz parte do processo de negociação e para isso a expertise de profissionais altamente capacitados e com grande experiência no assunto.
Apesar de ser um processo que nenhum empresário gostaria de passar, quando o problema esta consolidado, a melhor alternativa é compreende-lo e definir alternativas para resolvê-lo.
Vamos conversar!
Data: 13/07/2020