Empresas de uma forma geral sejam elas de comercialização de produtos ou serviços, operam quase que em sua totalidade com vendas a crédito, não há como fugir dessa prática, entretanto, análises criteriosas devem ser realizadas.
O momento
Atualmente grande parte das empresas no país, tem em parte de seus Passivos de Curto ou mesmo de Longo Prazo Dívidas com Bancos; isso é normal, pois é muito difícil manter-se num mercado com grande volatidade como o nosso e não ficar exposto a necessidade de capital de terceiros.
A Composição da Dívida Bancária
A crise vivida nos últimos anos, que ainda estamos com dificuldade de sair (realmente não é fácil) descapitalizou as empresas de uma forma geral, muitas não sobreviveram a situação, e várias carregam processos judiciais que possivelmente podem alcançar o patrimônio dos sócios, uma vez que geralmente são os avalistas dos créditos obtidos junto aos bancos.
O volume de endividamento ou alavancagem tem seu limite, que pode variar de segmento para segmento em função da Margem Bruta de cada linha de atividade.
O efeito no Fluxo de Caixa
A entrada de Capital de Terceiros é um alivio para qualquer empresa que vive momento de baixa liquidez, entretanto, a composição das parcelas futuras (quando falamos das linhas de Capital de Giro Parcelado) acabam por sobrecarregar ainda mais o Fluxo de Caixa a Realizar e muitas vezes, as parcelas bancarias, sobrepõem-se sobre outros compromisso que acabam sendo deixados para um segundo momento.
Os pagamentos em atraso vão se tornando rotineiros
Uma atenção deve se ter quando a empresa entra nesse processo (Atrasos de Pagamentos), principalmente quando não se tem uma alternativa de reverter com recursos próprios essa situação; pode ser um caminho sem volta.
Esse momento grave requer ações rápidas e consistentes.
Que ação tomar?
Alternativas devem ser discutidas com a alta gestão, planos A, B, C, ...., vários devem ser analisados.
É importante entender que a solução tem que ser gerada pela própria empresa, pois, será de seus recursos que todo o Passivo deverá ser amortizado no curto, médio ou mesmo longo prazo.
A Negociação com Bancos – pode ser a melhor alternativa
Esse processo pode sim salvar a empresa, entretanto, deve ser bem conduzido e preferencialmente por especialistas no assunto (Renegociação de Dívidas Bancárias), pois quando o volume é representativo para a empresa, qualquer deslize na negociação pode comprometer a disponibilidade de caixa ou de seus recebíveis num futuro muito próximo.
Somos especialistas em Renegociação com Bancos, temos profissionais com grande experiencia no assunto em dívidas bancárias de montantes variáveis e negociamos qualquer linha de crédito empresarial.
A discussão Jurídica ou a Recuperação Judicial pode ser o caminho?
Não há dúvidas que sim, entretanto, deve ser a última alternativa, quando todas outras possibilidades já foram colocadas na mesa, discutidas, apresentadas e não trouxeram resultados positivos.
Os efeitos das ações judiciais, podem trazer o benefício de ganhar tempo, porém, os custos tanto financeiros quanto de continuidade da empresa são grandes.
A possibilidade de novas Operações de Crédito
Passar por dificuldades financeiras, todos passam, sejam pessoas físicas ou jurídicas, o que diferencia são as estratégias que cada um utiliza para superar o momento.
Quando um cliente de sua empresa, passa por um momento difícil financeiro e entra em contato propondo um acordo de parcelamento, o mesmo é aceito por sua empresa, e ao final é liquidado após meses sendo pago; com certeza esse cliente terá novas oportunidades de operar com sua empresa, pois o mesmo soube: discutir, reconhecer a dívida, propor um acordo e cumpri-lo.
Agora se esse mesmo cliente, entrasse com uma ação judicial contra sua empresa, com alegações das mais diversas e essa “briga judicial” se estende-se por um longo período, ao final, esse cliente pagaria a dívida.
Sua empresa realizaria novamente uma operação concedendo crédito a ele?
A resposta é quase que unanime “Não”!!!
Vamos conversar a respeito!!!
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Walber Almeida Xavier de Sousa - Diretor da AXS Consultoria Empresarial ( www.axsconsultoria.com.br ), atua como Consultor e Assessor em Gestão Empresarial em empresas de pequeno e médio porte, também como Conselheiro Empresarial e atuou também como Professor Universitário.
Formação Acadêmica:
- Graduado em Ciências Contábeis (UNISO)
- Pós-Graduado em Contabilidade Gerencial e Controladoria (UNISANTANA)
- MBA em Gestão Empresarial (FGV)
Exclusivamente no mercado de Consultoria e Assessoria desde 2012.
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Data: 10/06/2020